Conto da Poppy
Era uma vez uma bruxa chamada Miclina. Ela tinha um vampiro que a ajudava a procurar na floresta tudo o que precisava para as suas poções mágicas. Todos os dias, antes do sol se pôr, eles iam procurar lesmas, cobras, dentes de crocodilos, lagartos venenosos, cabeças de morcego, ratos mortos, xixi de gato, cocó de coruja, …
Estes dois só pensavam em maldade.
A bruxa Miclina tinha um gato que antes era um menino malcriado chamado Frederico.
A bruxa com nada para fazer dizia:
- O que hei-de fazer? … Já sei, vou fazer um remédio para o fantasma que não está bem. Vou chamar o maluco do vampiro, que só pensa em sugar sangue de humanos.
-Vampiro!!!-gritou a bruxa.
-O que é que se passa Miclina?
-Preciso de lesmas.
-Então e o banho?
-Qual banho?!
-O banho do gato!!!!
-Ah, o banho do gato? Já dei ontem!
-Então porque é que precisas de lesmas?
-Para fazer um remédio para o fantasma do armário.
-Está bem!!!
Enquanto o vampiro ia buscar o frasco de lesmas a bruxa preparava o caldeirão.
Primeiro deixou a água ferver, e quando o vampiro chegou atirou-as lá para dentro.
A bruxa silenciosamente foi até ao armário e gritou baixinho:
-Fantasma!
-O quê? Acordaste-me…
-Não é preciso ficares chateado!
-Não estou chateado, mas o que queres?
-Só queria dar-te um remédio.
-Ah, Obrigado.
O remédio da bruxa era tão eficaz que ele até partiu a porta do armário. Depois a bruxa muito cansada por ter um dia com muito trabalho foi dormir, e obviamente foi dormir de pé.